1. Despertar
Mas nem dormi!
As malas (a de Lyriel e a minha) já estavam prontas há dias. Analisei-as umas mil vezes, para ver se faltava algo.
Banho às 4 horas.
Tomei apenas um copo de leite cedinho e às 6 horas saímos de casa para a internação.
2. A internação
Moramos em São Bernardo, mas o Hospital e Maternidade Brasil é em Santo André. Às sete horas já estávamos lá. Tiramos várias fotos ao chegar à maternidade, porém meu amado maridinho, com descuido apagou-as. Ele se justificou dizendo que queria mais espaços para as fotos do bebê e que foi sem querer. Mesmo assim, fiquei tiririca da vida! Nunca terei esse importante registro.
Fomos bem atendidos e, após a papelada, fui acomodada num quarto e de lá para a sala de parto.
Muita ansiedade e, ao mesmo tempo, serenidade. Um misto de sentimentos, todos bons...
O papai só me veria durante o parto. Ainda bem que ele quis estar conosco nesse momento.
3. O parto
Depois de todos os procedimentos médicos, fui levada à sala de parto. Logo me anestesiaram. Tive reação alérgica por causa da morfina que a anestesia contém. Meu nariz ficou coçando e fiquei sem respirar por ele. Todo o ar que respirei durante o parto foi aspirado pela boca, com isso fiquei cheia de gases e isso foi terrível para mim. Tive muitas dores e, por esse motivo, minha alta atrasou em um dia. Mas, tudo ficou bem depois. A cirurgia em si foi excelente.
Bem, após os médicos iniciarem os cortes (ai ai ai ui ui), foi que Jefferson entrou na sala. Ele ficou lindo vestido de “médico” e quando chegou perto de mim já estava muito emocionado e me fez um carinho. Eu também estava feliz e fiquei mais ainda ao vê-lo. Apesar da dificuldade para respirar, ao meu lado, ele me fez sentir muito amor e tranqüilidade.
Ele viu tudo, os cortes, os procedimentos médicos. Até que foi chamado pela enfermeira para pressionar junto com ela a minha barriga. Houve uma contagem até três e o movimento de empurrar por duas vezes e a nossa pequena nasceu. Ela chorou alto e forte e o médico falou que ela tinha um bom pulmão. Então, foram realizar a sucção no nariz para a retirada dos resíduos da placenta.
Jefferson, então revelou:
- Ela é linda! Cabeludinha!
Depois desse momento de controle do nascituro, trouxeram-me minha filha. Nem acreditei de tão linda e fofinha, rosadinha e chorava muito, porém quando encostei meu rosto no seu, imediatamente parou de chorar e me escutou. As primeiras palavras que lhe disse foram:
-Seja bem-vinda, minha filha, eu te amo, papai te ama. Que Jesus e Maria te abençoem!
A enfermeira mostrou-nos a identificação e aí levaram-na para o berçário para mais cuidados.
-Seja bem-vinda, minha filha, eu te amo, papai te ama. Que Jesus e Maria te abençoem!
A enfermeira mostrou-nos a identificação e aí levaram-na para o berçário para mais cuidados.
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