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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Sentir dores e é amar – 17/05/09

Não exagerei quando disse anteriormente que amar é amamentar. Amamentar dói no início. Mesmo tomando os cuidados necessários antes mesmo do nascimento, esse sofrimento é inevitável. Pomadinha boa é ‘Lanidrat’, também o mamão e os raios de sol pela manhã são remédios naturais maravilhosos, mas, mesmo assim, os mamilos se ferem e até sangram. É muito doloroso. Só sabe quem passou por isso. O ferimento também ocorre de acordo com a posição da ‘pegada’. No início, o bebê ainda está se adaptando, mas também cabe a mamãe segurá-lo corretamente.


Além da dor que se sente ao amamentar, esse ato é prova de amor porque o leite materno contém todos os nutriente e anticorpos imprescindíveis à saúde do bebê. O colostro, que é o “primeiro leite” que desce funciona exatamente como uma vacina.



Marinheira de primeira viagem – 16/05/09


Atenção! Parem tudo! Eu não consegui dormir! É mamada a cada instante e trocas de fralda e colo e cantigas de ninar, mas o sono na madrugada é impossível mesmo. Ainda bem que minha mãe me auxiliou na preparação da nossa alimentação e nos afazeres de casa.


Hoje foi o dia do primeiro banho da Lyriel em casa, por nós. É tudo tão delicado, o cuidado é tanto e o medo de fazer algo errado chega a ser até engraçado. Mas juntos conseguimos fazer tudo nos conformes, graças a Deus!


Bem que Jefferson não era marinheiro de primeira viagem porque já ajudou sua mãe com suas irmãs menores.


Dia de voltar pra casa – 15/05/09


Hoje, justo hoje o clima mudou. Ficou frio e começou a garoar. Meu médico passou cedinho pra ver se eu me sentia melhor e confirmar a alta. Então, Jefferson chegou ao meio dia com minha mãe e até sair de lá já se foram umas duas horas. Saímos com nossa pequena debaixo de neblina. Coitadinha! Ela veio no colo da minha mãe e eu me contorcendo de dores ainda. Parecia que ia sair tudo pela incisão. Foi um trajeto muito torturante nesse sentido, mas feliz por saber que estava indo pra minha casa.


Estavam nossos vizinhos a esperar-nos. E logo foram nos visitar. À noite, vieram a sogra, o sogro e as garotas, Jeniffer e Yasmin.


Fraldas, umbigo, cuidados diversos, mamadas e sono? Hum! Só Deus sabe a agonia! Mas fizemos tudo com muito amor e carinho. Jefferson se fez presente em tudo, até no banho. Ele só não encarou mesmo a troca de fraldas.



Dia da alta adiado! – 14/05/09


Devido à reação alérgica à anestesia, na hora do parto respirei pela boca, pois o meu nariz entupiu completamente, como já havia mencionado e, por esse motivo, minha alta ficou para amanhã. Eu estava com tantas dores abdominais devido aos gases que mal podia me mover e levantar-se. Foi tão doloroso! Meu médico me visitou e informou que deveria tomar mais alguns remédios. Até então, dias de sol...


Recebi algumas ligações de pessoas especiais como, Jô Olímpio e Terezinha.


Ainda nem acredito, é muita alegria! É felicidade dobrada! Hoje é nosso aniversário de casamento, e segundo dia com nossa pequena – 13/05/09


O ritmo é intenso entre acalantos e mamadas, entre idas e vindas do berçário ao quarto, visitas, etc. Eles nos trazem o bebê às dez da manhã, recolhem às dezessete, nos devolvem às dezenove e levam novamente à meia noite. Quando são quatro horas da manhã nos trazem novamente.


Bem, hoje é nosso aniversário de casamento religioso, fizemos bodas de trigo. Completamos três anos de matrimônio e agora somos três. Data muito importante para nós, especialmente porque já ganhamos nosso presente, nossa princesinha, que veio para completar nossa união. Não tenho nem palavras para descrever este acontecimento.


Estamos muito felizes! O meu amor deu-me flores, deu-me rosas. Está todo contente com nossa filhinha.


Visitas de minha mãe, Gorete e Zé Mário (avós paternos da Lyriel) e minha amiga Márcia e seu marido Antônio.